sexta-feira, 27 de agosto de 2010

1. Conferência Luso-brasileira Acesso Livre



Em novembro deste ano, nos dias 25 e 26, acontecerá a 1. Conferência Luso-Brasileira de Acesso Livre, na Universidade do Minho, Portugal, após protocolo de entendimento assinado pelos Ministros da Ciência e Tecnologia de Portugal e Brasil, e dando continuidade às Conferências sobre o mesmo tema ocorridas em 2005, 2006, 2008 e 2009, organizadas pela Universidade do Minho.
A conferência pretende reunir as comunidades portuguesas e brasileiras que desenvolvem atividades, nomeadamente de investigação, de desenvolvimento, de gestão de serviços e de definição de políticas, relacionadas com o acesso livre ao conhecimento, através de repositórios e de revistas de acesso livre.
Mais informações em: http://www.acessolivre.pt/c/index.php/confoa/2010

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Neurônios e sinapses quantificados

O gânglio cervical superior (SCG) nos mamíferos varia de acordo com a estrutura etária, o tamanho do corpo, o sexo, a assimetria lateral, o tamanho e o conteúdo nuclear dos neurônios e a complexidade das sinapses e abrangência das árvores dendríticas.
Nos mamíferos de pequeno e médio porte, o número de neurônios aumenta o tamanho desde o nascimento até a idade adulta e, em estudos filogenéticos, variam com o tamanho do corpo. No entanto, estudos recentes em animais sugerem que o maior peso corporal não é, em geral, forma de calcular o número de neurônios. Uma pesquisa realizada na Universidade de São Paulo (USP), com participação de cientistas das universidades Nottingham e College London, no Reino Unido, investigou os padrões de desenvolvimento do sistema nervoso autônomo, representado pelo gânglio cervical superior, em três espécies de mamíferos: ratos, cavalos e capivaras. Aplicando o desenho baseado em ferramentas estereológicos ao nível microscópico de luz para avaliar a composição volumétrica dos gânglios e para estimar o número e o tamanho dos neurônios no SCGs.

“O estudo aponta novas direções para linhas de investigação científica, com enfoque na neuroplasticidade do sistema nervoso autônomo e implicações nos acidentes vasculares cerebrais do tipo hemorrágico, os quais podem ser consequência de distúrbios da inervação simpática da parede dos vasos sanguíneos cerebrais”, disse Coppi.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Regeneração da medula espinhal

Divulgação Agência FAPESP – O bloqueio que impede o crescimento de fibras nervosas jovens em mamíferos adultos pode ser liberado por meio da inibição ou da eliminação genética de uma enzima específica em células nervosas danificadas, indica uma pesquisa publicada neste domingo (8/8) na revista Nature Neuroscience.
O trabalho sugere que terapias que usem como alvo essas enzimas responsáveis pelo bloqueio podem vir a ter efeitos benéficos para o tratamento de danos na medula espinhal. O estudo obteve a regeneração de conexões responsáveis pelos movimentos voluntários.
Zhigang He, do Departamento de Neurologia da Escola Médica Harvard, e colegas observaram em camundongos com medulas danificadas uma atividade muito pequena da enzima mTOR em neurônios adultos danificados no trato corticoespinhal – conjunto de axônios entre o córtex cerebral do cérebro e a medula espinhal. A enzima é responsável pela promoção do crescimento dos neurônios.


Segundo os autores do estudo, isso ainda precisa ser investigado, assim como se o método pode vir a ser efetivamente experimentado em humanos com problemas de movimento devido a acidentes na medula espinhal.
De qualquer maneira, He e colegas destacam que os resultados do estudo permitem sugerir que drogas que tenham como alvo os mecanismos que limitam a atividade da mTOR em sistemas nervosos adultos podem ter efeitos benéficos para danos na medula.
O artigo PTEN deletion enhances the regenerative ability of adult corticospinal neurons (doi:10.1038/nn.2603), de Zhigang He e outros, pode ser lido por assinantes da Nature Neuroscience em www.nature.com/neuro.

Desafio mundial em energia renovável

Divulgação Agência FAPESP– Poderão ser encaminhadas até 30 de setembro idéias de pesquisadores, estudantes e empreendedores para o programa Eco Challenge: Powering the Grid, da General Electric, que prevê investimentos de US$ 200 milhões. São três as categorias: Energias Renováveis, Rede Elétrica, Casas e Prédios Ecológicos. O programa é aberto a maiores de 18 anos e tem como objetivo incentivar projetos na área de geração, distribuição e uso de energia renovável. A iniciativa visa à busca de soluções para geração de energia limpa e a diversificação das matrizes energéticas existentes.
“Os participantes selecionados receberão um aporte de investimentos no valor inicial de US$ 100 mil e estabelecerão relações comerciais com a GE, trabalhando em conjunto com cientistas, técnicos e pesquisadores da companhia em seus centros de pesquisa” (AGÊNCIA FAPESP, 2010).
Mais informações:
www.ecomagination.com/challenge